terça-feira, 27 de setembro de 2011

História do Cinema em Mato Grosso

História do Cinema em Mato Grosso

História do Cinema em Mato Grosso from FACS UNIC on Vimeo.



Vídeo para o Trabalho de Conclusão de Curso de Joranlismo da Faculdade de Comunicação Social da Universidade de Cuiabá, elaborado pelas acadêmicas Simone Ishizuka e Camila Cecílio.

domingo, 18 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Saiba mais sobre o Quilombo do Quariterê

Quilombo de Quariterê


“Um dos quilombos mais famosos de Mato Grosso foi o de Quariterê (…) As informações existentes a seu respeito originam-se de um comentário sucinto fornecido no século XVIII por Felipe José Nogueira Coelho, provedor da Fazenda Real e Intendência do Ouro, em suas memórias.

O quilombo do Quariterê, ou Quariteré, ou ainda do Piolho, situava-se nas imediações do rio Galera, afluente da margem ocidental do rio Guaporé. Foi batido pela primeira vez por uma bandeira que partiu de Vila Bela, então sede do governo da capitania, comandada pelo sargento-mor João Leme do Prado, em 1770, na época em que Luís Pinto de Sousa Coutinho era governador de Mato Grosso.

Nogueira Coelho afirma que esse aldeamento existiria desde os primeiros tempos de exploração das minas da região do Guaporé, portanto teria, no momento em que foi batido, por volta de três décadas de existência. Era, nessa época, habitado por mais de cem pessoas, sendo 79 negros (entre homens e mulheres) e cerca de trinta índios. Sua forma de governo recorria à metáfora da ‘realeza’, segundo relato de Nogueira Coelho: ‘Havia tido rei; então governava a rainha viúva Thereza, bem assistida de índias e negras’. Existia como que um Parlamento, presidido pelo ‘Capitão-Mor’ José Cavalo. A rainha, no exercício de suas funções, contava com a atuação de um conselheiro, José Piolho.

Como na maioria dos quilombos estudados, algumas das preocupações centrais eram os esforços de defesa, que incluíam o sigilo sobre sua localização. Para a obtenção desse objetivo, a disciplina interna era rígida e os castigos efetivamente pesados: quando julgavam necessário, as autoridades do Quariterê mandavam enforcar, quebrar as pernas e enterrar vivos os insubordinados. Entre as faltas mais duramente punidas pelo quilombo estava a deserção.

A agricultura do aldeamento produzia com fartura gêneros alimentícios necessários aos seus habitantes. Além desses produtos, cultivavam fumo e algodão, mantendo ainda duas tendas de ferreiro, provavelmente voltadas para o fabrico de ferramentas e armas.

Vencido o quilombo, os proprietários se apossaram dos prisioneiros, destruíram os ranchos e plantações e voltaram para Vila Bela.

Apesar da ação violenta da bandeira comandada pelo sargento-mor João Leme do Prado, os negros que escaparam aos ataques embrenhando-se nos matos retornaram e recompuseram o aldeamento: o quilombo entrou em uma nova etapa, que durou até 1795. Por essa época, o capitão-general João de Albuquerque de Melo Pereira e Cárceres decidiu organizar uma expedição com duplo objetivo: realizar trabalhos de prospecção, no intuito de encontrar novas jazidas auríferas e dar caça a escravos fugitivos, batendo os quilombos (…)

[Dentre as pessoas ali encontradas] apenas seis eram remanescentes do antigo quilombo destruído havia 25 anos. Pessoas idosas que exerciam as funções de comando do aldeamento, sob cuja orientação havia se reestruturado a vida econômica de Quariterê, eram igualmente responsáveis pela orientação da vida religiosa e pelo cuidado dos doentes. A maioria dos habitantes havia nascido no próprio aldeamento, descendendo dos sobreviventes do arranchamento anterior.”

Projeto transfere capital de MT novamente para Vila Bela

Origem

Luiza Rios Ricci Volpato. “Quilombos em Mato Grosso – resistência negra em área de fronteira”. pp.222-224. In: REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (org.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vozes do Quilombo

A TERRA E O TEMPO - VOZES DO QUILOMBO


A TERRA E O TEMPO - VOZES DO QUILOMBO from SERGIO BRITO on Vimeo.



A partir de suas memórias pessoais e coletivas, mulheres e homens das comunidades remanescentes do Complexo Quilombo Mata Cavalo, em Mato Grosso, falam sobre as origens do Quilombo, a vida comunitária, do trabalho coletivo, das festas e, principalmente, sobre a história da luta pela retomada, permanência e posse definitiva das terras que pertenceram aos seus ancestrais, mas que, ao longo do tempo, milhares de hectares foram ‘adquiridos’(?) por outras mãos.

Um documentário onde a história é contada por aqueles que vivem e experimentam na pele, cotidianamente, a interminável tentativa de silenciamento e de exclusão perpetrados pela cultura dominante.

FICHA TÉCNICA

Direção e Roteiro: Sergio Brito - Fotografia, Câmera e Assistente de Direção:Leonardo Sant´Ana Produção Executiva: José Paulo Traven e Epaminondas Carvalho - Assistentes Produção: Carlos Roberto, José Prado e Manaíra Carvalho - Pesquisa:João Antonio Lucidio, Sergio Brito, Laura Ferreira, Danilo Berselli Eliney Viana - Montagem e Edição:Leonardo Sant´Ana e Sergio Brito - Som:Tchucka - Música: Seu Antonio Mulato - Fotos cartaz: Felipe Peres, Arte & Designer Gráfico Juvenal Sant´Ana, Finalização DVD Emanuel Santana.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um Brasil viola - seu Caetano, violeiro de Cururu


Seu Caetano, mestre na viola de cocho em Cuiabá, contando sua história de vida e canta toadas de cururu, siriri e ladainhas.

Homenagem a Tancredo Neves e a Getúlio Vargas na toada de cururu