quarta-feira, 20 de maio de 2009

ATIVIDADES DE HISTÓRIA DE MATO GROSSO - CONCURSOS PÚBLICOS
(CESP/UnB) Texto CG – questões 01 e 02
O estado de Mato Grosso corresponde, historicamente, à segunda unidade brasileira cujas origens vinculam-se à exploração do ouro, nas primeiras décadas do século XVIII. O início da ocupação de seu território está relacionado à bandeira de Pascoal Moreira Cabral cujo objetivo — o apresamento indígena — não se concretizou, graças à reação vigorosa dos índios Coxiponés. Fracassada em seu intento, a expedição foi compensada com a descoberta de ouro na região, de que resultou o embrião do povoamento da futura Capitania de Mato Grosso — Forquilha. O adensamento populacional de Forquilha, em meio ao seu crescimento desordenado e de difícil controle, levou Pascoal Moreira a criar, em 1719, o Arraial de Cuiabá. Aos olhos da metrópole portuguesa, a nova capitania funcionaria como uma “zona antimural”, uma “barreira de defesa”, fronteira estratégica entre as duas frentes ibéricas de colonização no oeste da América do Sul.
QUESTÃO 01
Com o auxílio do texto CG e tendo em vista o processo de ocupação do território brasileiro no período colonial, julgue os itens seguintes.
(1) De uma forma geral, entradas e bandeiras — de que Pascoal Moreira Cabral seria um dos personagens — corresponderam ao movimento que, normalmente partindo de São Paulo, desbravou áreas situadas no interior da colônia, impulsionado pelo objetivo de aprisionar índios a serem escravizados e de descobrir riquezas minerais.
(2) Uma das razões para que o bandeirismo tivesse em São Paulo seu ponto de partida era a crítica situação econômica daquela capitania nos primeiros séculos da colonização brasileira. Desbravar outras regiões em busca de riquezas passava a ser uma saída para esse quadro de acentuada pobreza. Ú Entre outras conseqüências, entradas e bandeiras foram importantes instrumentos de ampliação dos domínios territoriais portugueses na América, jogando por terra, na prática, os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas, pelos
quais pertenceria à Espanha a maior parte do Brasil, inclusive Mato Grosso.
(3) A criação da Capitania de Mato Grosso, em meados do século XVIII, ocorreu em uma tensa conjuntura das relações entre Portugal e Espanha. Esgotadas as possibilidades diplomáticas, uma guerra entre os dois reinos ibéricos selou o destino de Mato Grosso como território oficialmente pertencente à colônia brasileira.
(4) Sabe-se que o processo de ocupação e de colonização de Mato Grosso, tal como esboçado no texto, apresenta muitas semelhanças com a experiência vivida, no mesmo contexto histórico, por Minas Gerais e Goiás.
QUESTÃO 02
Ainda tendo por referência o texto CG e o tema que ele aborda, julgue os itens que se seguem, relativos ao processo de ocupação e de colonização de Mato Grosso.
(1) Associando o aprisionamento do gentio à descoberta do ouro aluvial, em um processo conduzido pela iniciativa privada, a primeira fase da ocupação de Mato Grosso deu origem a núcleos de povoamento, entre os quais podem ser citados a Vila Real do Bom Jesus do Cuiabá e os arraiais da Chapada: Santana, São Francisco Xavier, Pilar e São Vicente.
(2) A segunda etapa de colonização da região, ainda que preservada a iniciativa particular, contou com a presença relevante e enquadradora do Estado metropolitano, que deslocou para a região um corpo de administradores públicos voltados, entre outras tarefas, para a consolidação das novas linhas fronteiriças.
(3) A criação de fortes e povoados inscreve-se na estratégia portuguesa de expandir seus domínios e assegurar a posse da porção ocidental da Capitania de Mato Grosso, muito embora se desconheça a existência de tentativas espanholas para recuperar esse território.
(4) Em fins do século XVIII, estava consolidada a linha divisória dos domínios português e espanhol com a fixação dos limites da porção ocidental da colônia brasileira. Destacou-se, nesse processo, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, especialmente pelo incremento dos meios de comunicação, com a abertura de estradas e o apoio à navegação.
(5) A expressão ‘zona antimural’, usada pela administração metropolitana para definir a posição geográfica estratégica de Mato Grosso, reflete muito mais uma preocupação da Coroa portuguesa em face dos índios bravios da região, que se recusavam a aceitar a perda de seu espaço físico e cultural, do que temor ante um inimigo externo.

(CESP/UnB) QUESTÃO 03
Pelo censo de 2000, Mato Grosso, que ocupa uma superfície de pouco mais de 900.000 km2, conta com uma população de cerca de 2.500.000 de habitantes. Desse total, quase 80% vivem em áreas urbanas. Foi de 2,4% ao ano o crescimento demográfico verificado entre 1991 e 2000. Considerando esses dados e o processo de ocupação de Mato Grosso, do século XX aos dias de hoje, julgue os itens subseqüentes.
(1) Pelo que informa o censo, a densidade populacional de Mato Grosso é bem superior à verificada na região Norte do país, aproximando-se da existente em alguns estados do Sudeste, como São Paulo e Rio de Janeiro.
(2) A grande área territorial de Mato Grosso e o fato de sua economia estar assentada, fundamentalmente, na agropecuária explicam a reduzida taxa de urbanização de sua população, significativamente inferior à média nacional, segundo os dados do censo 2000.
(3) Nos anos 30, a “Marcha para o Oeste”, lançada pelo governo Vargas e que integrava seu projeto de construção de um novo Brasil, privilegiou a ligação de Goiás como o Norte do país e, por motivos meramente políticos, acabou por marginalizar Mato Grosso desse esforço de interiorização do desenvolvimento brasileiro.
(4) A partir dos anos 70, Mato Grosso passou a receber grandes contingentes de imigrantes vindos, em sua maioria, da região Sul do país, processo esse bastante vinculado à expansão da fronteira agrícola.
(5) Com raras exceções, no momento da criação de Mato Grosso do Sul (1977) era ao norte do antigo estado de Mato Grosso que se concentravam os maiores núcleos urbanos, provável reflexo do dinamismo de sua economia.
(CESP/UnB) QUESTÃO 04
Considerando a realidade do mundo contemporâneo e a inserção de Mato Grosso nesse cenário fortemente caracterizado pela integração dos mercados nacionais em uma economia crescentemente mundializada, na qual as incessantes inovações tecnológicas impulsionam e sustentam novas formas de produção e a formação de blocos regionais parece ser uma tendência irreversível, julgue os itens a seguir.
(1) O forte dinamismo da economia asiática, visível sobretudo a partir das últimas décadas do século XX, parece apontar para as vantagens que teria o Centro-Oeste brasileiro, nele incluído Mato Grosso, de abrir uma “saída para o Pacífico”, de modo a reduzir tempo e custo no transporte de mercadorias brasileiras para aquele rico mercado.
(2) A participação do setor de serviços na composição do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso é
extremamente reduzida, desproporcional ao nível de desenvolvimento da agricultura de mercado que o estado conseguiu desenvolver e incompatível com a realidade econômica do mundo contemporâneo.
(3) A inexistência de contato comercial entre Mato Grosso — como, de resto, todo o Centro-Oeste — e o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) somente pode ser explicada pelo atual quadro de fragilidade por que passa esse bloco sul-americano.
(4) Com o maior rebanho bovino do país, Mato Grosso não consegue exportar carne para os mercados europeu e norte-americano porque ainda não conseguiu obter os atestados sanitários que lhe são exigidos. Assim, resta-lhe o pequeno, porém promissor, mercado do Oriente Médio.
(5) Em Mato Grosso, soja e algodão têm apresentado sucessivos recordes de produção. Nas duas últimas décadas, a “explosão agrícola” no estado quadruplicou a área plantada e, simultaneamente, incentivou o surgimento de novas cidades.
05. (Cesgranrio/TJ-RO) O Real Forte Príncipe da Beira foi inaugurado em 20 de agosto de 1783 e constitui hoje o mais antigo monumento histórico de Rondônia. A construção do Forte obedeceu aos seguintes objetivos da Coroa Portuguesa:

I - defender as fronteiras portuguesas dos confrontos contra os espanhóis;
II - pacificar os movimentos nativistas e emancipacionistas que ocorriam na Amazônia;
III - intensificar a atividade comercial ao longo dos rios Guaporé, Mamoré e Madeira;
IV - fixar como territórios portugueses as terras ao longo do rio Amazonas.

Estão corretas as afirmativas

(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) II e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.

06. (Cesgranrio/TJ-RO) A história da ocupação luso-brasileira na Amazônia e, em especial, no Estado de Rondônia remonta ao começo do século XVIII, a partir da descoberta de grandes jazidas de ouro. Essas descobertas

(A) levaram ao desmembramento da antiga capitania de Mato Grosso, cuja porção ocidental passou a se denominar capitania de Rondônia.
(B) criaram núcleos isolados de povoamento com uma população de negros escravos para o trabalho nas jazidas recém-descobertas.
(C) deslocaram, de outras regiões da Amazônia, escravos alforriados que viam na garimpagem possibilidades de se estabelecerem em terras disponibilizadas pela Coroa Portuguesa.
(D) atraíram mineradores vindos de Cuiabá, que migraram para a região, criando os primeiros povoados do vale do Guaporé.
(E) atraíram para a região padres missionários, únicas pessoas autorizadas pela Coroa Portuguesa a controlar a extração dos metais preciosos.

07. (Cesgranrio/TJ-RO) A abertura do eixo viário BR-364 trouxe para Rondônia um aumento em seu crescimento populacional, colocando um fim ao isolamento rodoviário do Estado em relação às demais regiões do país. Entretanto, a partir de 1980,

(A) os problemas provenientes do caos urbano pelo afluxo da população desempregada de Brasília, Cuiabá e Goiânia cresceram.
(B) os garimpeiros, através da extração de cassiterita, estimularam a presença de grupos multinacionais que preservaram antigos núcleos coloniais.
(C) a estrada, ao contrário do previsto, representou para os trabalhadores locais uma via de saída para as grandes capitais do Sudeste.
(D) a colonização foi acelerada com a vinda de migrantes nordestinos como mão-de-obra para os seringais da Amazônia.
(E) a concentração fundiária expulsou os pequenos agricultores das melhores terras, situadas nas proximidades das vias de circulação, provocando, assim, zonas de tensão.

08. (Cesgranrio/TJ-RO) As tentativas de construção da Estrada de Ferro Madeira – Mamoré foram muitas durante o século XIX, porém somente com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, a obra foi finalmente incrementada. Em 1912, concluía-se a ferrovia cuja saga da construção havia se iniciado em 1872.
Sobre a saga da construção, assinale a afirmativa correta.

(A) Os ataques indígenas aos acampamentos e as doenças tropicais que dizimavam os trabalhadores somaram-se à dificuldade de transpor as regiões de mata fechada e rios encachoeirados.
(B) O capital utilizado foi exclusivamente nacional, o que explica os diversos períodos de paralisação da obra pela dificuldade de investimento, conseqüência de períodos críticos da economia nacional.
(C) A construção da Estrada de Ferro Madeira – Mamoré interrompeu o processo de integração regional em curso na época, já que deslocou para a obra contingentes militares empenhados no desbravamento da Amazônia.
(D) A Bolívia dificultou a obra criando obstáculos diversos, desde o simples não-cumprimento dos trâmites legais até a ocupação militar do Acre, em 1899.
(E) A maior parte da mão-de-obra utilizada na construção da ferrovia constituiu-se de indígenas apresados, provocando extermínio da população nativa ao longo do trajeto da ferrovia.


09. (UFRJ) O Tratado de Madri praticamente definiu a atual configuração do território brasileiro, estabelecendo as fronteiras entre terras espanholas e portuguesas. O princípio que orientou os negociadores desse tratado estabelecia que:
(A) as populações locais, nas regiões em litígio, podiam escolher a metrópole à qual se submeteriam;
(B) a ocupação das regiões fronteiriças seria resolvida mediante intervenção militar;
(C) a posse definitiva das áreas em litígio seria definida por compra e indenizações;
(D) a demarcação da fronteira nas regiões litigiosas seria estabelecida pelas populações locais;
(E) a posse das terras caberia àqueles que as estivessem ocupando.
10. (UFRJ) Sobre o povoamento de Mato Grosso, assinale a alternativa ERRADA:
(A) no início do século XVIII, nas antigas áreas de mineração, foram instaladas as primeiras vilas, como Vila Bela e Cuiabá;
(B) ao longo do século XIX, as áreas de cerrado foram ocupadas por latifúndios pecuaristas;
(C) no início do século XIX, a economia da borracha provocou um adensamento da ocupação ao longo dos rios;
(D) nas primeiras décadas do século XX, iniciou-se a ocupação pioneira das terras de mata com lavoura comercial;
(E) nas últimas décadas do século XX, processou-se a ampliação da fronteira agrícola com a implantação de empresas de agricultura modernizada.
11. (UFRJ) Sobre os motivos da Guerra do Paraguai avalie as afirmativas a seguir:
I - Os países que utilizavam os rios da bacia platina mantinham relações diplomáticas tensas devido a questões sobre a livre navegação dos rios.
II - O conflito teria sido fomentado pelo imperialismo inglês, que não aceitava o desenvolvimento autônomo adotado pelo Paraguai.
III - O processo de formação dos Estados nacionais na América Latina deu origem a países com fisionomia própria e, a partir daí, à luta entre eles por uma posição dominante no continente.
(A) apenas a afirmativa I está correta;
(B) apenas a afirmativa II está correta;
(C) apenas a afirmativa III está correta;
(D) apenas as afirmativas I e III estão corretas;
(E) todas as afirmativas estão corretas.
12. (UFRJ) “Em uma sociedade não industrializada, o núcleo urbano tem variadas funções – centro comercial, pólo de relações e comunicações, sede dos organismos de educação, entre outras. Ele é sempre um elemento de organização do meio rural circundante e sede do poder político. Nele se concentra a autoridade sobre a redondeza”.
Queiroz, Maria Isaura Pereira de in HGCB, volume I, cap.III. pág.180
No Brasil, na passagem do Império para a República persistia essa estrutura econômico-política e com ela persistiam os “coronéis”. A origem dessa denominação marcial está:
(A) nos títulos da Guarda Nacional criada, depois da independência, para auxiliar na manutenção da ordem e para defender a Constituição;
(B) na hierarquia dos postos do exército brasileiro surgida, após a Guerra do Paraguai, para promover o policiamento local;
(C) no prestígio dos líderes políticos, no final do Império, devido aos direitos de herança e à capacidade de prestar favores;
(D) na concessão de títulos de nobreza pelo imperador, depois da maioridade, para prevenir revoltas regionais;
(E) na ação da Igreja, desde o período colonial, determinada a manter a hierarquia social e o prestígio dos “homens bons”.
13. (UFRJ) “Espalhada a notícia de que os “adotivos”, que formavam o poder econômico da Província, preparavam-se para eliminar as mais importantes figuras ligadas à exaltação nacionalista, os “zelosos” decidiram tomar a iniciativa. Na noite de 30 de maio de 1834 iniciou-se a desordem: assalto às residências dos adotivos, ataques e saques no comércio.”
História Geral da Civilização Brasileira, parte II, volume 2, pág. 182.
Este episódio é conhecido como:
(A) a crise;
(B) a rusga;
(C) a noite;
(D) o pronunciamento;
(E) o levante.
14. (UFRJ) Os governos militares deram início, na década de 70 do século passado, a uma política de integração e ocupação espacial da qual o estado de Mato Grosso é grande beneficiário. Entre as ações que orientaram essa política temos a:
(A) instalação de grandes projetos agropecuários mediante incentivos fiscais;
(B) implantação de uma infra-estrutura viária graças às parcerias público-privadas;
(C) construção de usinas termelétricas devido ao baixo preço do gás importado da Bolívia;
(D) adoção de uma estrutura fundiária menos concentrada devido à abundância do fator terra;
(E) implantação de projetos extrativistas segundo os critérios de desenvolvimento sustentável
15. (UFRJ) A economia de Mato Grosso, após a divisão de 1977, apresenta crescimento expressivo devido à expansão da agricultura. Sobre a agricultura mato-grossense analise as afirmativas a seguir:
I - Os cultivos de soja e de algodão ocupam as maiores áreas cultivadas e aplicam modernas técnicas agrícolas.
II - O aumento da produção agrícola é conseqüência do aumento da área cultivada e do aumento do rendimento por unidade de área.
III - A explosão agrícola atraiu numerosa população de imigrantes na sua maioria provenientes da Região Sul.
IV - A ocupação da “fronteira agrícola” deu origem a graves conflitos pela propriedade da terra.
(A) apenas as afirmativas I e II estão corretas;
(B) apenas as afirmativas III e IV estão corretas;
(C) apenas as afirmativas II e III estão corretas;
(D)apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas;
(E) todas as afirmativas estão corretas.
16. Em 1834 eclodiu em Cuiabá, o movimento social denominado de rusga. Com relação a esse movimento social, é valido afirmar:
a) foi resultante da insatisfação das camadas populares, devido a aprovação do Ato Adicional.
b) foi organizada pelos liberais radicais, que defendiam o federalismo e os princípios democráticos.
c) havia um forte sentimento de xenofobia, especialmente com relação aos adotivos estabelecidos na Província.
d) o movimento social ficou restrito a Cuiabá, pois no restante da província o movimento foi controlada facilmente pela Guarda Nacional.
e) ocorreu durante o Segundo Reinado e refletiu a insatisfação das elites e das camadas populares em virtude do excesso de centralização.
17. A ocupação do território mato-grossense estava intimamente relacionado a expansão bandeirante. Sobre esse contexto histórico, assinale a alternativa correta.
a) As primeiras bandeiras que penetraram em Mato Grosso tinham como principal objetivo `a descoberta de metais preciosos.
b) As bandeiras eram expedições particulares e representaram para os paulistas uma alternativa de sobrevivência.
c) Além das bandeiras, a Capitania de São Paulo tinha uma economia pautada na empresa açucareira de exportação.
d) Antonio Pires de Campos foi o sertanista de contrato, responsável pela descoberta de ouro no Arraial de São Gonçalo.
e) Não há nenhuma relação entre a Guerra dos Emboabas e a penetração dos bandeirantes em território mato-grossense.
18. No século XVIII os escravos africanos que vieram para as minas de Mato Grosso eram comercializados principalmente em Cuiabá e posteriormente em Vila Bela. A partir de 1757, organiza-se a rota amazônica do tráfico africano de mão-de-obra escrava com o inicio das atividades da Companhia Geral do Grão Pará e Maranhão...”
(Bandeira, Maria de Lourdes, Território Negro em espaço branco, p.71)
A partir da leitura do texto acima, avalie os itens abaixo:
( ) O texto deixa evidente que a base do trabalho na colonização de Mato Grosso foi a escravidão.( ) Tanto em Cuiabá, como em Vila Bela, os escravos eram utilizados na extração do ouro e nas roças de subsistência.
( ) A Companhia do Grão-Pará e Maranhão foi criada pelo Marquês de Pombal para abastecer de alimentos e de escravos as minas de Cuiabá.
( ) No século XVIII, na região do Guaporé, os negros africanos formaram o quilombo do Piolho numa demonstração de resistência á escravidão.
( ) Com a falência da Companhia de Comércio do Grão- Pará e Maranhão, os proprietários de terras e autoridades governamentais de Vila Bela se empenharam em destruir o quilombo do Quariterê.

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