O mundo que os escravos criaram sofrendo os efeitos penosos da Guerra do Paraguai, em região de fronteira e cidade pouco populosa – este é o mundo que a autora reconstitui neste livro.
Mas ela vai além e recupera o amplo painel que compunha o viver dos cuiabanos na segunda metade do século XIX. Reconstitui a vida dos livres pobres e também dos senhores: os anseios, pretensões e atos de uma classe dominante que, embora distante dos centros e dos principais mercados, nem por isso vive menos integrada às relações capitalistas que se aprofundavam no país.
Em linguagem clara e ágil, capaz de incorporar naturalmente os conceitos teóricos à análise, Luiza Rios Ricci Volpato une o rigor científico à emoção e recria com maestria o cotidiano de uma cidade, de uma região e de uma época.
Mas ela vai além e recupera o amplo painel que compunha o viver dos cuiabanos na segunda metade do século XIX. Reconstitui a vida dos livres pobres e também dos senhores: os anseios, pretensões e atos de uma classe dominante que, embora distante dos centros e dos principais mercados, nem por isso vive menos integrada às relações capitalistas que se aprofundavam no país.
Em linguagem clara e ágil, capaz de incorporar naturalmente os conceitos teóricos à análise, Luiza Rios Ricci Volpato une o rigor científico à emoção e recria com maestria o cotidiano de uma cidade, de uma região e de uma época.
COLEÇÃO GILBERTO FERREZ/ACERVO INSTITUTO MOREIRA SALLES
Cativos do Sertão é um livro que já nasceu clássico, obra obrigatória para se entender melhor a rica história da formação de nosso país.
Partindo da análise de processos criminais e relatórios de chefes de polícia da Província de Mato Grosso, o objetivo inicial da pesquisa era resgatar informações acerca do cotidiano dos escravos que viveram em Cuiabá na segunda metade do século XIX. O desenrolar da pesquisa, no entanto, exigiu que o objetivo inicial da pesquisadora fosse ampliado, contemplando, além do estudo da vida cotidiana dos escravos, o processo de transformações vivido pela sociedade cuiabana no período em questão.
O objetivo da historiadora nesta obra foi estudar a vida cotidiana dos escravos e através dela perceber as relações próprias do dia-a-dia, sua luta e resistência diante da escravidão.
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