terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LEITURA DINÂMICA
Uso da água na Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá (1790-1886)

Neila Maria Souza Barreto. Água de beber no Espaço Urbano de Cuiabá (1790-1886) . Cuiabá: editora Carlini e Caniato Editorial, 2007.


Esta obra foi tema de mestrado em 2005 da jornalista e historiadora Neila Maria Souza Barreto e sua publicação ocorreu simultaneamente à inauguração do Museu do Morro da Caixa D’água Velha, prédio antigo, construído em 1882, desativado há 50 anos e que já foi o centro de abastecimento de água da capital do estado de Mato-Grosso. O livro discorre sobre os rios, fontes, chafarizes, bicas e penas d´água para revelar como a população local (ou seja, a elite cuiabana, os escravos e os pobres livres) consumiam sua água de beber, ressaltando que a questão passava por soluções individuais e que suas práticas cotidianas estavam atreladas a fatores como hábito, poder aquisitivo, características climáticas e tipo de cidade. A historiadora refaz o caminho percorrido pelos mananciais de água que circundavam o espaço urbano da então Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá até chegar ao sistema de abastecimento de água coletivo implantado pelos empresários João Frick e Carlos Zannota na cidade em novembro de 1882.. Apresenta também um Pequeno Dicionário das Águas, no qual é possível localizar as mais variadas formas de uso da água ao longo do tempo, um quadro comparativo de algumas ruas, largos, praças e becos da cidade até os dias atuais, além de chamar a atenção das autoridades mato-grossenses para a importância do saneamento básico e, principalmente da água em Cuiabá.

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